sábado, 20 de novembro de 2010

20 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra


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19 de Novembro: Dia da Bandeira

Em 19 de novembro de 1889 foi instituída a bandeira nacional republicana, adotada pelo Decreto 4, preparado por Benjamin Constant, membro do Governo Provisório. Nessa data ocorrem comemorações cívicas, normalmente acompanhadas do canto do Hino à Bandeira. Ao meio-dia (12h00) do Dia da Bandeira (19 de novembro) as bandeiras inservíveis (rasgadas, descoloridas, etc) devem ser incineradas em Cerimonial Peculiar.

Fonte: Wikipédia






Hino à Bandeira do Brasil

Letra: Olavo Bilac (1865-1918)
Música: Francisco Braga (1868-1945)

O Hino à Bandeira do Brasil foi apresentado pela primeira vezem 15 de agosto de 1906
Fonte:
Livro “Bandeira e Hinos”, de Gustavo Adolpho Bailly - 1942



Hino à Bandeira
Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
para sempre, sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!

Índices de Tuberculose preocupam vereador Reis


Requerimento solicita informações sobre novos registros da doença, atendimento e trabalho para evitar abandono ao tratamento

Os números divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no último dia 11, mostram que a tuberculose exige esforço especial dos agentes de saúde para controlar e prevenir a doença que, em 2009, matou 1,7 milhão de pessoas, a maioria adultos não idosos na África e Ásia e teve 9,4 milhões de novos casos registrados, incluindo 1,1 milhão entre pessoas infectadas com o vírus HIV e que vivem, em sua maioria, na áfrica Subsaariana. No Brasil, que lembrou quarta-feira, 17, o Dia Nacional de Combate à Tuberculose, a situação também é preocupante. O aumento de casos registrados em alguns municípios como São Sebastião, no ano passado, levou o vereador José Reis de Jesus Silva a apresentar requerimento na terça-feira, 16, onde solicita à Secretaria de Saúde do Município levantamento dos casos nos últimos anos, o atendimento realizado à população e, inclusive, o que é feito para evitar que pacientes abandonem o tratamento de uma doença que pode ser curada em seis meses caso diagnosticada precocemente.
Em São Sebastião, prossegue até esta quinta-feira, 19, a atividade de saúde pública, a busca ativa de sintomáticos respiratórios, que visa detectar a doença. Na quarta-feira, em toda a cidade, a Secretaria de Saúde realizou atividades com palestras, barracas com orientações e programações educativas em entidades assistenciais e comércios e distribuição de panfletos para orientar a população sobre como evitar a doença. No entanto, os números apontados em matéria veiculada no Diário do Litoral Norte, de 10 de novembro, de que o município registrou 37 casos novos no ano passado com 78,40% de cura, 2,70% de mortes em função da doença e 10,80% de abandono ao tratamento, preocuparam o vereador.
Por esse motivo, além do levantamento dos últimos anos e informações sobre os novos casos ocorridos em 2009, Reis pede informações sobre os procedimentos de atendimento à comunidade e se há estímulos para que o paciente não abandone o tratamento. “Uma vez que a doença também está associada a precariedade na qualidade de vida a qual é submetida a população mais carente do município, sem acesso a uma alimentação adequada e atendimentos básicos essencias como água tratada e rede de esgoto, como é a atuação da Administração junto à essa comunidade para prevenir a doença?”, questiona Reis em seu requerimento. Ele também quer saber se o município tem recebido apoio dos governos Estadual e Federal com recursos e medicamentos e como tem sido adotada, na cidade, a Estratégia do Tratamento Supervisionado (DOTS), criada em 1999 pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose que conseguiu reduzir em 27% o número de casos anuais e em 32% o de óbitos em todo o País.

6 mil mortes por ano no Brasil

Apesar dos avanços no País, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de seis mil pessoas morrem, por ano, no Brasil vítimas da tuberculose. O País ocupa o 19º lugar entre as 22 nações que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo, sendo que os dados apontam, ainda, a ocorrência de 116 mil casos por ano no país. Desses, apenas 90 mil são notificados e 26 mil não são identificados por falta de acesso ao sistema de saúde e por falha no diagnóstico. O percentual de abandono ao tratamento está em torno de 12% no País e chega a 30% e 40% em algumas capitais.
De acordo com o relatório da OMS, os países precisam assegurar aos pacientes o acesso a tratamentos e os antibióticos devem ser usados corretamente para que a doença não crie resistências. Também devem ser adotadas medidas de controle da infecção para limitar a disseminação da tuberculose. Novos medicamentos estão sendo criados para conter o maior desafio causado por variações da doença mais resistentes a remédios, chamadas MDR-TB. Esses casos acontecem quando os pacientes não têm acesso aos medicamentos de primeira linha por serem muito caros, informou a OMS que traçou um novo plano para combater a doença cujo investimento é estimado em US$ 47 bilhões de 2011 a 2015.

Transmissão

A tuberculose é causada especialmente pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida como Bacilo de Koch. Ela é transmitida por via aérea em praticamente a totalidade dos casos. A infecção ocorre a partir da inalação de núcleos secos de gotículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro de doente com tuberculose ativa de vias respiratórias (pulmonar ou laríngea). Os doentes bacilíferos são a principal fonte de infecção. As formas exclusivamente extrapulmonares não transmitem a doença.
Uma das maiores dificuldades enfrentadas para combater a doença é fazer com que os pacientes não abandonem o tratamento. Os sintomas mais incômodos (tosse, suores noturnos intensos, emagrecimento e febre) desaparecem após as duas primeiras semanas de tratamento que precisa de, pelo menos, seis meses para ser concluído com sucesso.