quarta-feira, 11 de maio de 2011

Feliz quinta-feira

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11 de maio: Dia da Integração do Telégrafo no Brasil



Em 11 de maio de 1852, o telégrafo foi iniciado oficialmente no Brasil com o objetivo de modernizar o País e facilitar a comunicação do Palácio Imperial e o Quartel do Campo, no Rio de Janeiro. As primeiras linhas telegráficas instaladas atendiam necessidades políticas. Dois anos depois, ocorreu a primeira ligação telegráfica entre o Palácio de São Cristóvão e o Ministério da Guerra.
No final do século XIX, registrou-se uma ampliação do serviço telegráfico, passando a incluir outras províncias, como Paraíba, Pernambuco e o atual estado do Ceará. Essas instalações foram realizadas pelo Major Rondon, responsável por grande parte dos serviços telegráficos no Brasil.
Em 1852, a primeira linha telegráfica brasileira era subterrânea e tinha 4.300m de extensão entre o Palácio da Quinta da Boa Vista e o Quartel General do Exército no Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Ela foi construída sob a supervisão direta do Professor Capanema, com o auxílio de alunos da Escola Militar, que foram instruídos como telegrafistas. Para essa construção foi aproveitada a mão-de-obra de presos da Casa de Correção.
Em 1854, um aviso do Ministro da Justiça mandava instalar a central telegráfica naquele Ministério, comunicando-se com os Paços da Cidade e Boa Vista, os Arsenais de Guerra e da Marinha, a Barra, o Quartel de Polícia, e o Palácio de Petrópolis que teve sua linha concluída em janeiro de 1857; com 50,6 km, dos quais 15 km em cabos submarinos, sendo a parte área em fios de ferro galvanizado.
Ao longo dos anos o telégrafo começou a ser adaptado aos avanços atendendo as necessidades da população. Foi muito usado por militares para transmissão de mensagens em épocas de Guerra. Porém, com o desenvolvimento do setor de comunicações, ficou obsoleto. Hoje é peça de museus e faz parte da denominação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Reis pede soluções para problemas na Vila Sahy

Falta de iluminação, vazamentos de água e fechamento de acesso aos moradores são alguns dos pontos abordados pelo vereador em requerimentos

Imagem de parte da escadaria que desmoronou antes do fechamento do acesso



Contribuir para melhorar as condições de vida dos moradores da Vila Sahy, na Costa Sul de São Sebastião, é a proposta do vereador José Reis de Jesus Silva (PSB) que apresentou três requerimentos, aprovados na sessão de terça-feira, 3, onde solicita ao Executivo estudos para atendimento às reivindicações da comunidade. Em visita recente ao bairro, acompanhado por sua equipe, o vereador constatou e registrou alguns problemas que têm causado transtornos à comunidade. Entre eles, o fechamento da escadaria que liga as ruas Ricardo Queiroz e Manoel Neto (antigas ruas Hum e Dois), importante acesso para quem reside na parte superior do bairro. No requerimento 263, Reis solicita estudos para reforma da escadaria e sua abertura aos moradores.
Os problemas envolvendo essa escadaria foram relatados pelo vereador no requerimento nº 92, de 25 de fevereiro deste ano, em que ele solicita à Prefeitura vistoria e reforma do acesso, uma vez que parte da escadaria havia desmoronado deixando á mostra as ferragens que davam sustentação ao pavimento no local. Além disso, o que restava da escadaria estava tomado por entulhos e galhos de árvores prejudicando a locomoção dos moradores que, mesmo com as precárias condições, utilizavam o acesso para se deslocarem pelo bairro.
“Fiquei surpreso ao retornar à Vila Sahy e encontrar a escadaria fechada por uma moradora, que tem sua casa logo abaixo, prejudicando o acesso dos demais moradores que agora precisam dar uma volta enorme para chegar às suas casas”. O vereador pediu a atenção do prefeito Ernane Primazzi e do secretário municipal de Habitação, Roberto Alves dos Santos (Massa), responsável pelos projetos em áreas de ZEIS (Zonas de Especial Interesse Social), como é o caso da Vila Sahy, para tentar encontrar uma solução de reformar a escadaria e garantir o acesso com segurança.



Ferragens e entulhos já prejudicavam o acesso que é importante passagem para os moradores. Por isso, o vereador pede sua reforma e abertura para a comunidade




Sem energia

Das quatro vias públicas da Vila Sahy, apenas uma, a Rua 23 de
Novembro (antiga Rua Três) não conta com rede elétrica. Por esse motivo, Reis solicitou ao prefeito, no requerimento 264, que faça gestões junto ao
ao gestor executivo da EDP Bandeirantes Energia, Marcos Moraes Scarpa, para ver a possibilidade de ser providenciada a extensão da rede de energia elétrica e a devida iluminação pública que beneficiará os moradores. A medida também garantirá mais segurança a quem utiliza essa rua, “inclusive crianças, jovens e idosos que sofrem com a falta de infraestrutura e iluminação pública”, argumentou o vereador.


Construções na parte superior do bairro



Vazamentos

Outro problema abordado por Reis no requerimento 265 é a questão de vazamentos de água pelas ruas da Vila Sahy, mais especificamente na Rua Luis Basílio (antiga Rua Zero). A água fica acumulada em um trecho da rua dia e noite e os moradores não descobrem a causa do vazamento. Para piorar a situação, nessa mesma rua, ao lado da Casa nº 5, há um terreno abandonado com muito mato e lixo por onde passa um córrego. No local, há apenas uma tubulação pequena que despeja a água que desce da parte superior do bairro desembocando nesse córrego onde não há continuação da tubulação para escoamento das águas. Não é preciso uma chuva forte para o córrego transbordar e atingir as casas próximas ao local, como explicaram os próprios moradores durante visita do vereador ao bairro.
O problema do esgoto que transborda e atinge algumas residências da rua Luis Basílio é outro transtorno para os moradores. Essa questão foi encaminhada por abaixo-assinado entregue aos vereadores, em 16 de fevereiro. No documento, os moradores pedem solução para o problema provocado após a pavimentação de parte da rua, uma vez que várias casas acabaram ficando abaixo do nível da via pública. “Peço ao prefeito que tome conhecimento dos problemas e possa estudar um meio de atender aquela comunidade que precisa de uma solução o mais rápido possível”, declarou o vereador.



Vazamento de água constante na Rua Luis Basílio que também tem outro problema: terreno baldio com entulhos ao lado da casa nº 5, por onde passa um córrego, que transborda em dias de chuvas inundando algumas residências


Fotos e Texto: Rosangela Falato