Obras de pavimentação, colocação de guias e sarjetas e infraestrutura básica estão entre as principais reivindicações da população de São Sebastião. As condições precárias de muitas ruas dificultando o acesso de veículos e pedestres, principalmente em dias de chuvas, já fizeram parte de várias indicações e requerimentos dos vereadores desde o início de 2009 e continuam motivos de trabalhos como do vereador José Reis de Jesus. Em requerimento aprovado na sessão de terça-feira, 30, ele questiona a Prefeitura sobre a necessidade de planejamento para atender aos bairros e solicita a apresentação de cronograma de obras previstas para todo o município.
O requerimento foi baseado no edital de licitação, publicado no site da Prefeitura, para contratação de empresa visando a execução de obras de pavimentação, guias e sarjetas e acessibilidade nas ruas Luiz Lemos do Val e Itatiba, em Barequeçaba, que também contará com sistema para tratamento de esgotos. Além disso, durante assinatura da ordem de serviço para início da obra da segunda fase de revitalização da Rua da Praia, na última sexta-feira, 26, o prefeito Ernane Primazzi informou que está concluindo a pavimentação da 25ª rua em seu governo. Segundo o prefeito, “se continuar nesse ritmo, serão 50 ruas pavimentadas em quatro anos, mas o número será ainda mais alto”. Na ocasião, o prefeito também disse que pretende lançar novo pacote de obras até o fim do ano.
Por esse motivo, o vereador solicita informações da Administração sobre as obras de infraestrutura previstas para serem licitadas ou terem início ainda este ano e o cronograma dos serviços para 2011. O vereador pede, ainda, detalhes sobre o custo estimado e início das obras de pavimentação em Barequeçaba e se há projetos destinados para a Costa Sul. “Sabemos que a questão da infraestrutura é um problema muito sério, principalmente nos bairros da Costa Sul, A cada chuva que cai, como hoje, é uma tristeza. Amanhã, com certeza, os telefones dos vereadores não vão parar com reclamações de tantas poças de água e piscinas pelas ruas”, afirmou Reis. Assim como a Prefeitura já investiu em vários locais levando pavimentação e realizará as obras em Barequeçaba, o vereador pede atenção especial do prefeito também para a Costa Sul. “Precisamos de planejamento e necessitamos informar aos moradores sobre os projetos previstos’..
Apoio
A necessidade de planejamento foi também defendida pelo vereador Amilton Pacheco (PSB), que elogiou o trabalho de seu colega de bancada. “Sabemos da necessidade em todos os bairros do município, mas não tem como fazer mais alguma coisa este ano”. O vereador Paulo Henrique Ribeiro Santana (PDT) reforçou o requerimento de Reis, mas cobrou também da Sabesp as obras necessárias de saneamento básico.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Reis cobra cronograma de obras de infraestrutura para o município
Baseado nos serviços de pavimentação previstos para Barequeçaba, vereador questiona sobre projetos para atender a cidade
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Mais dados sobre Aids

O resultado do número de coletas para os testes da Campanha Fique Sabendo, realizada em São Sebastião para detectar o vírus da Aids, deverá ser divulgado nesta sexta-feira, 3, informou a coordenadora do Centro Municipal de Infectologia (Cemin), a psicóloga Leda Nicolau Correa, que ficou responsável pelo desenvolvimento da campanha do Governo do Estado de São Paulo em todo o município de São Sebastião.
A campanha, encerrada dia 1º dezembro, quando foi lembrado o “Dia Mundial da Luta contra AIDS”, procurou mobilizar e conscientizar a população para a prevenção da Aids. Ela deve aumentar o número de diagnósticos de HIV/Aids com testes gratuitos. Segundo Leda, ao identificar a doença precocemente, o paciente tem mais facilidade no tratamento. O diagnóstico tardio provoca a morte precoce em portadores, que se tratados a tempo tem muita vida pela frente e com qualidade. “O que ainda atrapalha é o medo e o preconceito que as pessoas têm em realizar o teste”, comenta a psicóloga Leda.
Segundo ela, é preciso conscientizar as pessoas da importância em saber rapidamente os resultados. “Muita gente está morrendo por desconhecer sua situação. Existe mais gente contaminada do que realmente se tratando. E hoje em dia o tratamento é mais fácil e os pacientes levam uma vida normal”.
Porta aberta
Para realizar o teste, a única exigência é apresentar um documento com foto. “O interessante, nesta Campanha, é que o resultado está ficando pronto em cerca de 8 dias, e deve ser retirado na unidade em que o exame foi colhido. Já, fora da campanha, na coleta convencional, o resultado costuma ficar pronto em 30 dias”, conta Leda.
Para fazer o exame, basta procurar as unidades de saúde da cidade. O teste é feito sem hora marcada e não há necessidade de jejum. O interessado pode procurar a unidade de sua escolha e solicitar o exame à enfermeira. O Porta Aberta abrange ainda a Hepatite C, Hepatite B e a Sífilis (VDRL). “Caso a pessoa tenha receio de fazer o exame em seu bairro, também poderá vir direto ao Cemin”, recomenda a psicóloga.
Acolhimento
Em caso de resultado positivo, a pessoa é encaminhada ao Cemin para o acolhimento necessário. “O paciente será totalmente amparado e o tratamento tem início no mesmo dia, com a coleta de exames mais específicos, suporte psicológico, social e farmacêutico”, explica a psicólogia.
Serviço:
O Cemin funciona nas dependências do Centro de Saúde Josiane Pereira da Silva, na Topolândia, região central. Informações: (12) 3892.6126 / 3892.1060.
Fonte: Departamento de Comunicação da Prefeitura de São Sebastião
Foto: Luciano Vieira/PMSS
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Casos de Aids aumentam entre jovens

Estudo feito com 35 mil jovens entre 17 e 20 anos revelou aumento de 0,09% para 0,12% nos casos de Aids em cinco anos. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, 1º, que também apontou o número de pessoas infectadas com o vírus HIV no Brasil: 630 mil. Desse total, 230 mil nem sabem que são soropositivos.
De acordo com a pesquisa, 97% dos jovens de 15 a 24 anos reconhecem o preservativo como forma eficaz de evitar a infecção pelo vírus HIV. Porém, o uso da camisinha na primeira relação sexual avançou pouco, de 52,8%, em 1998, para 60,9% em 2008.
Segundo o diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, apesar de terem mais informações, à medida que a parceria sexual se torna estável, o jovem tem deixado de usar o preservativo.“O preservativo tem de fazer parte da nossa vida porque o HIV/Aids não é a única doença que pode ser transmitida. Tem hepatite, sífilis”, explicou Greco.
Redução
O Ministério da Saúde informou que caiu 44,4% a incidência de casos de Aids em crianças menores de 5 anos, entre 1999 e 2009. Para o governo, esse dado é resultado das ações para reduzir a transmissão vertical da doença. “Há vários locais onde a transmissão da mãe para o filho desapareceu com tratamento adequado. Estamos buscando diagnósticos mais precoces, acesso a tratamento e melhor qualidade de vida”, afirmou o diretor do Ministério da Saúde.
Ele também afirmou que abordagem sobre a doença nos meios de comunicação diminuiu, o que leva as pessoas a terem uma falsa sensação de que o risco desapareceu. Segundo Grecco, o foco da campanha do governo federal contra HIV/Aids deste ano é o preconceito. O objetivo é mostrar pessoas vivendo com a doença.
Região Sul: maior incidência
“A presença do preservativo sozinho não é suficiente, e nem do conhecimento. Acho que é preciso uma participação geral para mostrarmos que para ter vida sexual feliz na situação atual o preservativo tem de fazer parte disso”, disse Greco.
Dados do Ministério da Saúde mostram aumento no número de casos novos e na incidência da Aids no Brasil. De 2008 para 2009, a quantidade de casos novos saiu de 37.465 para 38.538. Já a taxa de incidência, que era de 19,8 casos para capa 100 mil habitantes, em 2008, chegou a 20,1 casos no ano passado.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 11 mil pessoas morrem por ano, vítimas da Aids. O Sistema Único de Saúde distribui 20 medicamentos diferentes para cerca de 200 mil pessoas. O Ministério da Saúde informou que o governo brasileiro triplicou a oferta de testes rápidos para agilizar o recebimento do diagnóstico da doença. “Quanto mais rápido as pessoas chegarem ao serviço publico, menos risco tem de que elas transmitam a infecção. Está muito claro que as pessoas em tratamento acabam o risco epidemiológico, apesar do preconceito”, disse o diretor do Ministério da Saúde.
A região Sul apresenta a maior taxa de incidência (32,4 casos a cada 100 mil habitantes), seguida da Sudeste e Norte, com 20,4 e 20,1, respectivamente. Para a região Centro-Oeste a taxa foi de 18,0 e para o Nordeste, 13,9.
1° de Dezembro: Dia Mundial de Luta contra a Aids

Em 1987, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), a Assembléia Mundial de Saúde decidiu transformar 1 de dezembro no Dia Mundial de Luta contra a AIDS para reforçar a solidariedade com as pessoas portadoras do vírus HIV.
Desde então, todo ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) escolhe o grupo social que registra o maior número de casos de HIV/AIDS e define estratégias para uma campanha de sensibilização da opinião pública.
No Brasil, a homenagem vigora desde 1988 a partir de uma portaria assinada pelo ministro da Saúde que, seguindo o exemplo da OMS, elabora uma campanha a cada ano para alertar a população sobre os avanços da doença.
Este ano, a campanha do Dia Mundial tem como público primordial os jovens de 15 a 24 anos. Essa escolha foi feita ao se levarem em consideração dados comportamentais como o maior número de parceiros casuais dos jovens em relação aos não-jovens e o elevado índice de jovens (40%) que declaram não usar preservativo em todas as relações sexuais.
Os objetivos da campanha são desconstrução do preconceito sobre as pessoas vivendo com HIV/Aids e a conscientização dos jovens sobre comportamentos seguros de prevenção. Para isso, o tema da campanha será: “O preconceito como aspecto de vulnerabilidade ao HIV/Aids”.
Fontes: Ministério da Saúde e IBGE Teen

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