quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Reis pede informações sobre repasses do Dade para São Sebastião

 

Os recursos destinados ao município de São Sebastião desde 2009 pelo Departamento de Desenvolvimento das Estâncias (Dade), órgão vinculado à Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, bem como os projetos executados e em análise para liberação de verbas foram solicitados pelo vereador José Reis de Jesus Silva (PSB) em requerimento aprovado na última sessão da Câmara Municipal. Ele pediu detalhes à administração municipal sobre os recursos já destinados, aplicações, projetos em andamento e se há previsão de novos repasses.
O questionamento de Reis foi feito baseado em anúncio feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no último dia 15, em visita ao Litoral Norte, quando divulgou que a região seria beneficiada com reforço de mais R$ 13,6 milhões destinados para o fomento do turismo.
Na ocasião, ao inaugurar obras em Caraguatatuba, pela manhã, Alckmin anunciou R$ 5.685.653,52 para o município e depois, em Ilhabela, mais R$ 7.919.093,95 para obras de reurbanização e revitalização de avenidas nas duas cidades. Por isso, Reis quer saber se o município de São Sebastião será contemplado com recursos do Dade e, caso positivo, onde serão investidos.

INDICAÇÕES

Serviços
Melhorias no acesso da Alameda Rio Grande da Serra, em Boracéia, e serviços de manutenção nas ruas do Areião, em Cambury, Costa Sul de São Sebastião, foram solicitados pelo vereador José Reis à Prefeitura por meio de indicações apresentadas na última sessão do Legislativo.

Turismo
Em outra indicação, Reis pediu ampla divulgação da abertura das inscrições para o primeiro Seminário Internacional de Turismo, Comunicação e Cultura que acontecerá dias 31 deste mês e 1º de novembro, no Auditório Lupe Cotrim, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).
O evento faz parte da agenda de comemorações dos 40 anos do Curso de Turismo e contará com participação de professores da ECA e outras universidades do mundo. Vagas limitadas. Os interessados devem enviar e-mail para turismoaos40@gmail.com manifestando interesse em assistir as palestras.

Foto: Celso Moraes/CMSS

Reis pede para ampliar divulgação de programa sobre coleta de óleo de cozinha

Vereador defende ações para contribuir com o aumento da reciclagem do produto


  O que fazer com o óleo de cozinha após a fritura dos alimentos? Mesmo que você guarde o óleo para reciclagem, onde é possível deixar o produto para ser reaproveitado?. Para responder essas questões, o vereador de São Sebastião, José Reis de Jesus Silva (PSB) solicitou informações à Secretaria Municipal do Meio Ambiente sobre os ecopontos distribuídos pela cidade dentro do Programa Coleta de Óleo de Cozinha Usado e pediu divulgação ampla do projeto para ampliar a participação da população nesse processo de educação ambiental.
De acordo com informações do Departamento de Comunicação da Prefeitura de São Sebastião, o programa está em prática desde 2007 e há vários ecopontos de doação de óleo de cozinha espalhados por escolas municipais, estabelecimentos comerciais e associações de bairro. No entanto, segundo Reis, “muitas pessoas não sabem o que fazer com o óleo e nem onde levar o produto para reciclar. É preciso dar destinação correta para evitar jogar o óleo na pia, nos rios, no solo, o que pode provocar problemas ambientais”.
O vereador acredita que se os ecopontos tiverem divulgação mais ampla com listas dos endereços espalhadas em pontos de ônibus, comércios em geral, postos de saúde, escolas, farmácias e nos locais de maior concentração, será mais fácil aumentar a reciclagem do óleo e melhorar a qualidade ambiental dos ecossistemas em todo o município. Ele também questionou a administração sobre os resultados do projeto junto às escolas e comunidades e como é possível contribuir com o programa para a melhoria da qualidade ambiental da cidade.
De acordo com dados da Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de óleo Comestível (Ecóleo), menos de 1% do óleo de cozinha consumido acaba reciclado. Em 2012, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, foram consumidas 4.355 toneladas.


Riscos

O óleo de cozinha despejado diretamente no ralo da pia ou jogado no lixo comum polui córregos, riachos, rios, o solo e também pode entupir as tubulações e danificar o encanamento do sistema de esgoto da cidade. Quando isso acontece, é preciso usar produtos químicos tóxicos para solucionar o problema, o que traz mais danos ambientais e prejuízo aos cofres públicos. Nos locais onde não há sistemas de tratamento de esgoto, a situação é mais grave ainda. O óleo se espalha na superfície dos rios e represas impedindo a passagem de luz na água. Isso retarda o crescimento vegetal e impede a transferência de oxigênio interferindo no fluxo da água e na vida dos ecossistemas.
O óleo que acaba jogado nos lixões ou aterros sanitários, onde não há reciclagem, segue com a água dos rios e se acumula nas margens impermeabilizando o solo, Ele impede que a água se infiltre e agrava o problema de enchentes. Se chegar ao mar, a água poluída pelo óleo gera uma reação química que libera gás metano. A reciclagem é a opção para amenizar o problema da poluição causada pelo óleo de cozinha. Ele pode ser usado em produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel sendo transformado em combustível 100% renovado.
No Brasil, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em parceria com a Bayer, premiou pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) sobre produção de biocombustível a partir do óleo de cozinha. Outro projeto interessante é o “Biodiesel em Casa e nas Escolas”, do Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas (Ladetel) em parceria coma Biodiesel Brasil. A iniciativa tem participação de universidades, escolas e empresas e ajudou a coletar mais de 100 toneladas de óleo de cozinha para ser transformado em biodiesel.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Vereador Reis pede campanha de prevenção ao Câncer de Mama


Movimento Outubro Rosa destaca necessidade de prevenção em nível internacional para a segunda causa de morte entre mulheres

 

Monumentos no mundo todo, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, recebem iluminação especial em fortalecimento ao Movimento Outubro Rosa

Estimular a detecção precoce do câncer de mama, segunda causa de morte entre as mulheres, é o objetivo da campanha de conscientização realizada pelo Ministério da Saúde reforçando o Movimento Outubro Rosa, de caráter internacional, que visa alertar para a necessidade de ações preventivas, acesso a tratamentos e realizações de mamografias que devem ser feitas a partir dos 50 anos.
Com a proposta de fortalecer o movimento também em São Sebastião, o vereador José Reis de Jesus Silva (PSB) pediu esclarecimentos à Prefeitura sobre os procedimentos e atendimentos realizados no município e divulgação mais ampla com campanha para as mulheres sobre a necessidade da prevenção para detectar precocemente a doença e ampliar as chances de cura.
O vereador lembrou que “muitas mulheres ainda têm dificuldades de acesso a exames que são importantes para detectar a doença o mais cedo possível. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra cerca de 50 mil casos de câncer de mama por ano e, em 2011, tivemos 13.225 vítimas da doença”, disse Reis, que pediu atenção especial do secretário de saúde, Urandy Rocha Leite para intensificar e incentivar campanhas de esclarecimento e prevenção ao longo do município.
Em requerimento aprovado na última sessão do Legislativo, o vereador questionou sobre como tem sido feito o controle e atendimento da doença em São Sebastião e quantos casos foram registrados. Ele também quer saber como a administração tem atuado para que a população feminina, dos bairros mais distantes do centro, tenha acesso aos exames necessários para detecção da doença. Reis também pediu informações sobre apoio do Ministério da Saúde ao município no sentido de ajudar a proporcionar atendimento adequado, exames e apoio em campanhas preventivas.

Investimentos

De acordo com o Ministério da Saúde, foram investidos R$ 92,3 milhões em 2012, ou seja, aumento de 17% em relação a 2011, na ampliação de exames às mulheres. No ano passado, houve crescimento de 37% na realização de mamografias na faixa prioritária entre 50 e 69 anos, em comparação com 2010, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foram 2,1 milhões de procedimentos no ano contra 1,5 milhão em 2010.
Lançado em 2011, o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama visa ampliar a assistência oncológica em todo o país. O SUS mantém 277 serviços na assistência oncológica atendendo 298 unidades hospitalares em 27 estados para detecção e tratamento de câncer. Mais de 3,6 milhões de sessões de radioterapia e quimioterapia foram feitas pelo SUS com investimento de R$ 491,8 milhões e foram investidos R$ 16,8 milhões em cirurgias oncológicas no ano passado.
Para agilizar o acompanhamento dos serviços, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer de Mama (Siscan). Disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, o software permite monitoramento do atendimento na rede pública por meio da inserção e processamento de dados geridos pelo ministério.
Outra medida importante foi a Lei nº 12.732/12, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, conhecida como a Lei dos 60 dias. Ela garante aos pacientes com câncer o início do tratamento em, no máximo, 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no SUS. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia e radioterapia conforme prescrição médica, informou a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde.