Fissuras na pista e deslizamentos de terra preocupam em vários techos
Para trafegar com segurança é necessário que uma estrada esteja em plenas condições de infraestrutura, iluminação e sinalizações adequadas. No entanto, isso não é suficiente se quem está atrás do volante infringe as leis de trânsito, dirige embriagado e, na sua imprudência, como acontece normalmente, provoca acidentes, muitos deles fatais. Se uma estrada segura exige cuidados do motorista, imagine uma estrada com trechos de serra e muitas curvas, que apresenta fissuras na pista, quedas de barreiras, falta de iluminação em muitos trechos, como ocorre em vários pontos da Rodovia Manoel Hipólito do Rego, a Rio-Santos, na extensão de São Sebastião?
A preocupação com a segurança dos usuários é refletida em requerimento do vereador José Reis de Jesus Silva, aprovado na sessão do último dia 17, encaminhado ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER) em que são solicitadas obras de manutenção constantes não só na pista, como em regiões de deslizamentos de terra, e reparos urgentes próximo ao bairro Toque-Toque Grande onde existe uma fissura que tem aumentado a depressão na pista.
Em seu requerimento, Reis questiona o DER se há projeto de recuperação no trecho de Toque-Toque Grande, qual a previsão para início e conclusão da obra e se há estudo para um programa de recuperação em toda a extensão da Rio-Santos que corta São Sebastião. Outro problema grave são os deslizamentos de terras e pedras na pista, que passaram a ser constantes com a intensidade das chuvas, e já chegaram a paralisar o trânsito em Boiçucanga, por exemplo, um dos pontos críticos. Segundo Reis, há vários trechos que causam insegurança não somente na região da Costa Sul, mas também na Costa Norte, sentido Caraguatatuba.
Queda da pista
Reis argumenta que as obras são importantes porque a rodovia é o único acesso dos moradores em vários bairros e um dos principais para chegar ao Litoral Norte, além da Tamoios, que também vem sendo atingida em dias de chuvas intensas. Um dos casos mais graves, que quase inviabilizou o acesso a Caraguá, foi a queda de parte da pista que cedeu em função das chuvas no final de 2009 e início deste ano, na Curva dos Eucaliptos, km 116.
Com a intensidade das chuvas, as fissuras se transformaram em rachaduras que ameaçavam provocar deslizamento da encosta e afundamento de toda a pista. Caso isso ocorresse, poderia haver interrupção total do abastecimento de água em todo o trecho urbano que atinge desde a praia das Cigarras até Praia Grande, onde fica a principal adutora da Sabesp. Com as obras do DER no local, a empresa foi obrigada a instalar uma segunda adutora para enfrentar possíveis problemas de abastecimento. Durante os trabalhos de recuperação da pista, o trânsito chegou a ser interditado por algumas horas, diariamente, durante explosões necessárias para alargamento da pista. Apesar de a obra estar concluída, trata-se de uma região que exige muita atenção do motorista.
Na Costa Sul, a preocupação com a estrada foi abordada na última reunião do Conseg ( Conselho de Segurança), realizada em Boiçucanga. “Houve bastante questionamento sobre a possibilidade de qualquer intervenção por parte do DER. Todos sabemos, principalmente nós, moradores da Costa Sul, da gravidade dos deslizamentos de terra em Boiçucanga. É uma situação lamentável. As pessoas ligam direto para todos os vereadores cobrando informações sobre quando o DER fará algo que possa minimizar os problemas”, argumenta Reis. Ele também defende a visita de parlamentares a representantes do DER para que sejam apresentados os problemas e reivindicada a execução dos serviços o mais rápido possível. “Vamos cobrar do DER para que não aconteça uma tragédia maior”.
Imagem do km 116, na Curva dos Eucaliptos, durante as obras
A preocupação com a segurança dos usuários é refletida em requerimento do vereador José Reis de Jesus Silva, aprovado na sessão do último dia 17, encaminhado ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER) em que são solicitadas obras de manutenção constantes não só na pista, como em regiões de deslizamentos de terra, e reparos urgentes próximo ao bairro Toque-Toque Grande onde existe uma fissura que tem aumentado a depressão na pista.
Em seu requerimento, Reis questiona o DER se há projeto de recuperação no trecho de Toque-Toque Grande, qual a previsão para início e conclusão da obra e se há estudo para um programa de recuperação em toda a extensão da Rio-Santos que corta São Sebastião. Outro problema grave são os deslizamentos de terras e pedras na pista, que passaram a ser constantes com a intensidade das chuvas, e já chegaram a paralisar o trânsito em Boiçucanga, por exemplo, um dos pontos críticos. Segundo Reis, há vários trechos que causam insegurança não somente na região da Costa Sul, mas também na Costa Norte, sentido Caraguatatuba.
Queda da pista
Reis argumenta que as obras são importantes porque a rodovia é o único acesso dos moradores em vários bairros e um dos principais para chegar ao Litoral Norte, além da Tamoios, que também vem sendo atingida em dias de chuvas intensas. Um dos casos mais graves, que quase inviabilizou o acesso a Caraguá, foi a queda de parte da pista que cedeu em função das chuvas no final de 2009 e início deste ano, na Curva dos Eucaliptos, km 116.
Com a intensidade das chuvas, as fissuras se transformaram em rachaduras que ameaçavam provocar deslizamento da encosta e afundamento de toda a pista. Caso isso ocorresse, poderia haver interrupção total do abastecimento de água em todo o trecho urbano que atinge desde a praia das Cigarras até Praia Grande, onde fica a principal adutora da Sabesp. Com as obras do DER no local, a empresa foi obrigada a instalar uma segunda adutora para enfrentar possíveis problemas de abastecimento. Durante os trabalhos de recuperação da pista, o trânsito chegou a ser interditado por algumas horas, diariamente, durante explosões necessárias para alargamento da pista. Apesar de a obra estar concluída, trata-se de uma região que exige muita atenção do motorista.
Na Costa Sul, a preocupação com a estrada foi abordada na última reunião do Conseg ( Conselho de Segurança), realizada em Boiçucanga. “Houve bastante questionamento sobre a possibilidade de qualquer intervenção por parte do DER. Todos sabemos, principalmente nós, moradores da Costa Sul, da gravidade dos deslizamentos de terra em Boiçucanga. É uma situação lamentável. As pessoas ligam direto para todos os vereadores cobrando informações sobre quando o DER fará algo que possa minimizar os problemas”, argumenta Reis. Ele também defende a visita de parlamentares a representantes do DER para que sejam apresentados os problemas e reivindicada a execução dos serviços o mais rápido possível. “Vamos cobrar do DER para que não aconteça uma tragédia maior”.
Imagem do km 116, na Curva dos Eucaliptos, durante as obras
do DER em trecho da pista que cedeu no início do ano
Fissuras no km 116 e quedas de barreiras ocorridas entre a Curva dos Eucaliptos e praia das Figueiras no mesmo período
Fotos: Rosangela Falato
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