sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Vereador Reis defende mais atuação do DER durante reunião em São Paulo

Demandas da Costa Sul de São Sebastião como melhor segurança, sinalização e obras na Rio-Santos foram apontadas em encontro, na sede do DER


Lombadas eletrônicas desativadas, falta de sinalização e fiscalização, acidentes constantes, inclusive com vítimas fatais, necessidade de obras de recuperação. Esses foram alguns dos problemas apontados pelo vereador de São Sebastião, José Reis de Jesus Silva (PSB), ao longo da Rodovia Manoel Hipólito do Rego (SP 55), mais especificamente no trecho da Costa Sul, em reunião na manhã de quinta-feira, 31, com o assessor parlamentar da Superintendência do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Fernando Hiromiti Makuyama, na sede do órgão estadual, em São Paulo.
O vereador participou de encontro solicitado pela Câmara Municipal representada também pelos parlamentares Edivaldo Pereira Campos (PSB), presidente da Comissão Parlamentar de Transportes, e Marcos Fuly, membro da comissão. Na ocasião, os vereadores entregaram documento com matérias da imprensa regional e cópias de requerimentos com as mais diversas solicitações ao DER como instalação de lombofaixas, redutores de velocidade, sinalização e melhorias na rodovia, mais conhecida como Rio-Santos, que corta o município de São Sebastião.
Ao expor os objetivos da reunião, Reis explicou que há muitos problemas dentro da cidade em relação ao DER e defendeu aproximação entre o órgão estadual e os poderes Legislativo e Executivo. “A gente tem muitas dificuldades e a comunidade nos cobra ações. Estamos entregando cópias de matérias e requerimentos protocolados no DER pelos 12 vereadores. Algumas respostas são evasivas e, às vezes, nem respostas temos”, disse o vereador, que agradeceu ao DER por abrir as portas para receber as demandas da cidade.

Unificação e pátio
Uma das dificuldades apontadas por Reis no atendimento às solicitações é o fato de a administração da rodovia, que corta todo o município, ser dividida em duas regionais: a de Taubaté, que atende do Centro a Costa Norte, e a de Cubatão, responsável pela Costa Sul. A possibilidade de unificar o atendimento em Taubaté foi sugerida pelos vereadores. Fernando Hiromiti disse que encaminhará a proposta para avaliação da superintendência do DER. Outro problema de âmbito regional foi quanto à possibilidade de o Litoral Norte contar com um pátio para recolhimento de veículos ou estudar uma forma de o pátio de Caraguá poder atender os casos relacionados ao Centro e Costa Norte de São Sebastião. Atualmente todos os veículos apreendidos são recolhidos em Bertioga, a quase duas horas da divisa de São Sebastião com Caraguá. O assessor do DER acha difícil contemplar a solicitação uma vez que, segundo ele, a proposta do governo é reduzir o número de pátios. No entanto, pediu para os vereadores aguardarem a nova licitação dos serviços, até o fim do ano, que direcionará o atendimento na rodovia, pois a empresa será obrigada a atender no raio de 50 km de sua sede.

 

Sinalização
Os problemas na precariedade das sinalizações ao longo da rodovia, principalmente no trecho da Costa Sul, foram abordados por Reis que pediu a reativação das lombadas eletrônicas em Juquehy, Vila Sahy e Cambury que há quase três anos estão desativadas, com exceção de uma das duas instaladas em Juquehy.”A situação é caótica. Há exatamente 8 dias, em Juquehy, passei pela manhã e vi um carro que pegou uma criança de bike. Ele devia estar a mais ou menos 100 km/h quando a sinalização permite 40 km/h. Esse acidente poderia ser evitado se a sinalização funcionasse”, disse o vereador.
Segundo o assessor do DER, “a rodovia deveria ser expressa, mas lá é diferente, ela passa no meio da cidade e vocês têm razão em lutar para melhorar a situação”. Ele explicou que existe processo em análise pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) para instalação de quase 500 radares nas rodovias do Estado. “O estudo está pronto com todos os pontos de instalação de lombadas e redutores de velocidade. Depende do jurídico”.
No entanto, Hiromiti frisou que o maior problema nas estradas estaduais é a falta de educação no trânsito. Ele lembrou que 5% do que é arrecadado com multas pelo DER devem ser aplicados em ações e programas de educação no trânsito. De acordo com o assessor, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu essa década como a da Segurança Viária e “tudo o que puder ser feito para salvar uma vida é importante”.
Outro pedido feito por Reis foi para o DER estudar sinalização adequada para o trecho da Serra de Maresias, na descida a Boiçucanga. O assessor entrou em contato com a regional de Cubatão e solicitou estudo técnico para ver o que pode ser feito sem prejudicar o fluxo de veículos.

 

Reis mostra trecho da Serra de Maresias onde é importante melhor sinalização

Obras
O vereador José Reis também questionou sobre as obras de recuperação do DER para a Rio-Santos previstas para o trecho de São Sebastião. No ano passado,o Governo do Estado anunciou que as obras estavam previstas para 2013, sem prazo de término, ao custo de R$ 177,7 milhões conforme matéria publicada no Jornal O Vale, em dezembro de 2012. Para o trecho São Sebastião/Bertioga estava prevista reforma de 98,7 quilômetros de pistas ao custo de R$ 95 milhões com aumento das faixas de rolagem em alguns trechos da estrada, recapeamento e modernização da sinalização e das faixas.
“Em Bertioga vimos a construção de terceira faixa e melhorias e no trecho de Caraguá a Ubatuba também está em andamento. Temos um gargalo em Boracéia com congestionamento de até 7 quilômetros a partir de Juquehy. Fica tudo parado e não temos outra via de acesso”, afirmou Reis, que pediu mapeamento nesse trecho entre Juquehy e Boracéia. Hiromiti explicou que informações precisas sobre o andamento das obras podem ser obtidas diretamente com as regionais do DER. No caso da Costa Sul, com o diretor regional, Orlando Morgado Júnior, da unidade de Cubatão, com quem o vereador José Reis já tem agendada reunião, no próximo dia 7, para debater as demandas da Costa Sul.



Texto e Fotos: Rosangela Falato

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Reis pede informações sobre repasses do Dade para São Sebastião

 

Os recursos destinados ao município de São Sebastião desde 2009 pelo Departamento de Desenvolvimento das Estâncias (Dade), órgão vinculado à Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, bem como os projetos executados e em análise para liberação de verbas foram solicitados pelo vereador José Reis de Jesus Silva (PSB) em requerimento aprovado na última sessão da Câmara Municipal. Ele pediu detalhes à administração municipal sobre os recursos já destinados, aplicações, projetos em andamento e se há previsão de novos repasses.
O questionamento de Reis foi feito baseado em anúncio feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no último dia 15, em visita ao Litoral Norte, quando divulgou que a região seria beneficiada com reforço de mais R$ 13,6 milhões destinados para o fomento do turismo.
Na ocasião, ao inaugurar obras em Caraguatatuba, pela manhã, Alckmin anunciou R$ 5.685.653,52 para o município e depois, em Ilhabela, mais R$ 7.919.093,95 para obras de reurbanização e revitalização de avenidas nas duas cidades. Por isso, Reis quer saber se o município de São Sebastião será contemplado com recursos do Dade e, caso positivo, onde serão investidos.

INDICAÇÕES

Serviços
Melhorias no acesso da Alameda Rio Grande da Serra, em Boracéia, e serviços de manutenção nas ruas do Areião, em Cambury, Costa Sul de São Sebastião, foram solicitados pelo vereador José Reis à Prefeitura por meio de indicações apresentadas na última sessão do Legislativo.

Turismo
Em outra indicação, Reis pediu ampla divulgação da abertura das inscrições para o primeiro Seminário Internacional de Turismo, Comunicação e Cultura que acontecerá dias 31 deste mês e 1º de novembro, no Auditório Lupe Cotrim, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).
O evento faz parte da agenda de comemorações dos 40 anos do Curso de Turismo e contará com participação de professores da ECA e outras universidades do mundo. Vagas limitadas. Os interessados devem enviar e-mail para turismoaos40@gmail.com manifestando interesse em assistir as palestras.

Foto: Celso Moraes/CMSS

Reis pede para ampliar divulgação de programa sobre coleta de óleo de cozinha

Vereador defende ações para contribuir com o aumento da reciclagem do produto


  O que fazer com o óleo de cozinha após a fritura dos alimentos? Mesmo que você guarde o óleo para reciclagem, onde é possível deixar o produto para ser reaproveitado?. Para responder essas questões, o vereador de São Sebastião, José Reis de Jesus Silva (PSB) solicitou informações à Secretaria Municipal do Meio Ambiente sobre os ecopontos distribuídos pela cidade dentro do Programa Coleta de Óleo de Cozinha Usado e pediu divulgação ampla do projeto para ampliar a participação da população nesse processo de educação ambiental.
De acordo com informações do Departamento de Comunicação da Prefeitura de São Sebastião, o programa está em prática desde 2007 e há vários ecopontos de doação de óleo de cozinha espalhados por escolas municipais, estabelecimentos comerciais e associações de bairro. No entanto, segundo Reis, “muitas pessoas não sabem o que fazer com o óleo e nem onde levar o produto para reciclar. É preciso dar destinação correta para evitar jogar o óleo na pia, nos rios, no solo, o que pode provocar problemas ambientais”.
O vereador acredita que se os ecopontos tiverem divulgação mais ampla com listas dos endereços espalhadas em pontos de ônibus, comércios em geral, postos de saúde, escolas, farmácias e nos locais de maior concentração, será mais fácil aumentar a reciclagem do óleo e melhorar a qualidade ambiental dos ecossistemas em todo o município. Ele também questionou a administração sobre os resultados do projeto junto às escolas e comunidades e como é possível contribuir com o programa para a melhoria da qualidade ambiental da cidade.
De acordo com dados da Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de óleo Comestível (Ecóleo), menos de 1% do óleo de cozinha consumido acaba reciclado. Em 2012, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, foram consumidas 4.355 toneladas.


Riscos

O óleo de cozinha despejado diretamente no ralo da pia ou jogado no lixo comum polui córregos, riachos, rios, o solo e também pode entupir as tubulações e danificar o encanamento do sistema de esgoto da cidade. Quando isso acontece, é preciso usar produtos químicos tóxicos para solucionar o problema, o que traz mais danos ambientais e prejuízo aos cofres públicos. Nos locais onde não há sistemas de tratamento de esgoto, a situação é mais grave ainda. O óleo se espalha na superfície dos rios e represas impedindo a passagem de luz na água. Isso retarda o crescimento vegetal e impede a transferência de oxigênio interferindo no fluxo da água e na vida dos ecossistemas.
O óleo que acaba jogado nos lixões ou aterros sanitários, onde não há reciclagem, segue com a água dos rios e se acumula nas margens impermeabilizando o solo, Ele impede que a água se infiltre e agrava o problema de enchentes. Se chegar ao mar, a água poluída pelo óleo gera uma reação química que libera gás metano. A reciclagem é a opção para amenizar o problema da poluição causada pelo óleo de cozinha. Ele pode ser usado em produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel sendo transformado em combustível 100% renovado.
No Brasil, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em parceria com a Bayer, premiou pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) sobre produção de biocombustível a partir do óleo de cozinha. Outro projeto interessante é o “Biodiesel em Casa e nas Escolas”, do Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas (Ladetel) em parceria coma Biodiesel Brasil. A iniciativa tem participação de universidades, escolas e empresas e ajudou a coletar mais de 100 toneladas de óleo de cozinha para ser transformado em biodiesel.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Vereador Reis pede campanha de prevenção ao Câncer de Mama


Movimento Outubro Rosa destaca necessidade de prevenção em nível internacional para a segunda causa de morte entre mulheres

 

Monumentos no mundo todo, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, recebem iluminação especial em fortalecimento ao Movimento Outubro Rosa

Estimular a detecção precoce do câncer de mama, segunda causa de morte entre as mulheres, é o objetivo da campanha de conscientização realizada pelo Ministério da Saúde reforçando o Movimento Outubro Rosa, de caráter internacional, que visa alertar para a necessidade de ações preventivas, acesso a tratamentos e realizações de mamografias que devem ser feitas a partir dos 50 anos.
Com a proposta de fortalecer o movimento também em São Sebastião, o vereador José Reis de Jesus Silva (PSB) pediu esclarecimentos à Prefeitura sobre os procedimentos e atendimentos realizados no município e divulgação mais ampla com campanha para as mulheres sobre a necessidade da prevenção para detectar precocemente a doença e ampliar as chances de cura.
O vereador lembrou que “muitas mulheres ainda têm dificuldades de acesso a exames que são importantes para detectar a doença o mais cedo possível. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra cerca de 50 mil casos de câncer de mama por ano e, em 2011, tivemos 13.225 vítimas da doença”, disse Reis, que pediu atenção especial do secretário de saúde, Urandy Rocha Leite para intensificar e incentivar campanhas de esclarecimento e prevenção ao longo do município.
Em requerimento aprovado na última sessão do Legislativo, o vereador questionou sobre como tem sido feito o controle e atendimento da doença em São Sebastião e quantos casos foram registrados. Ele também quer saber como a administração tem atuado para que a população feminina, dos bairros mais distantes do centro, tenha acesso aos exames necessários para detecção da doença. Reis também pediu informações sobre apoio do Ministério da Saúde ao município no sentido de ajudar a proporcionar atendimento adequado, exames e apoio em campanhas preventivas.

Investimentos

De acordo com o Ministério da Saúde, foram investidos R$ 92,3 milhões em 2012, ou seja, aumento de 17% em relação a 2011, na ampliação de exames às mulheres. No ano passado, houve crescimento de 37% na realização de mamografias na faixa prioritária entre 50 e 69 anos, em comparação com 2010, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foram 2,1 milhões de procedimentos no ano contra 1,5 milhão em 2010.
Lançado em 2011, o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama visa ampliar a assistência oncológica em todo o país. O SUS mantém 277 serviços na assistência oncológica atendendo 298 unidades hospitalares em 27 estados para detecção e tratamento de câncer. Mais de 3,6 milhões de sessões de radioterapia e quimioterapia foram feitas pelo SUS com investimento de R$ 491,8 milhões e foram investidos R$ 16,8 milhões em cirurgias oncológicas no ano passado.
Para agilizar o acompanhamento dos serviços, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer de Mama (Siscan). Disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, o software permite monitoramento do atendimento na rede pública por meio da inserção e processamento de dados geridos pelo ministério.
Outra medida importante foi a Lei nº 12.732/12, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, conhecida como a Lei dos 60 dias. Ela garante aos pacientes com câncer o início do tratamento em, no máximo, 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no SUS. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia e radioterapia conforme prescrição médica, informou a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde.