segunda-feira, 25 de outubro de 2010

25 de outubro: Dia do Sapateiro, uma das profissões mais antigas do mundo


O ofício de sapateiro é muito antigo e de início era discriminado, comparado ao ofício de curtidores e carniceiros. O cristianismo fez com que essa situação se revertesse com o surgimento de três santos sapateiros: Aniano, sucessor de São Marcos como arcebispo de Alexandria (século I), e os irmãos Crispim e Crispiniano, martirizados em Saisson sob Domiciano.
Por muito tempo, os sapateiros continuaram trabalhando de forma artesanal. O início da uniformização e da padronização começou na Inglaterra, quando em 1305, o Rei Eduardo I estabeleceu medidas uniformizadas e padronizadas para a produção de sapatos.
O Rei decretou que uma polegada fosse considerada como a medida de três grãos secos de cevada, colocados lado a lado. Os sapateiros da época compraram a ideia e passaram a fabricar seus calçados seguindo as medidas do rei. Assim, um par de sapatos para criança que medisse 13 grãos de cevada, passou a receber o tamanho 13.
A partir daí a padronização tornou-se uma tendência mundial. Na idade moderna, surgem e crescem o número de indústrias produtoras de sapatos. Hoje, os sapateiros artesanais têm que disputar com as grandes indústrias de calçados ou trabalham apenas com concertos.
O primeiro calçado foi registrado na história do Egito, por volta de 2000 a 3000 a.C.. Trata-se de uma sandália, composta por duas partes, uma base, formada por tranças de cordas de raízes como, cânhamo ou capim, e uma alça presa aos lados, passando sobre o peito do pé.
No Brasil, em Franca, São Paulo, que é o grande pólo produtivo calçadista, existe uma capela dedicada ao São Crispim e no País é a única cidade que os operários conquistaram como sendo feriado. É um dia de luta onde os operários fazem uma reflexão sobre a sua situação, mas também é um dia de lazer, de festa que reúne milhares de sapateiros, além de ser um evento tradicional. Nos locais onde os sapateiros têm um peso tem uma repercussão maior. Hoje no Brasil, os sapateiros/as, como são popularmente chamados no meio sindical os trabalhadores/as na indústria de calçados, somam cerca 400 mil, segundo dados do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

Fonte: UFGNet

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