O “Perigo Aumentou” é o tema da campanha nacional
que tem sua mobilização neste sábado
Preocupado com a situação de São Sebastião e dos demais municípios do Litoral Norte, o vereador José Reis de Jesus Silva (PSB) solicitou, na sessão da Câmara Municipal de São Sebastião, na terça-feira, 2, informações sobre as ações que serão desencadeadas no município neste sábado, 6, considerado o Dia D de Mobilização Nacional contra a Dengue. Em seu requerimento, nº 674/2014, Reis comentou que estão longe do alerta cidades com índice inferior a 1%, que foi o caso de Ubatuba que atingiu 0,5%, enquanto Caraguatatuba atingiu 1%, São Sebastião 1,1% e Ilhabela, 2,3%, numa escala que vai até 3,5%, considerada a mais preocupante pois registrou quase 4 mil casos confirmados este ano, conforme dados do Ministério da Saúde.
Em São Sebastião, houve avanços e uma queda do índice considerada positiva, uma vez que, em janeiro deste ano, o índice foi de 4,3%; caiu para 2,4% em julho e agora atingiu 1,1%, mas a cidade não pode descuidar da prevenção e ações de combate ao mosquito da dengue, explicou o parlamentar. Reis frisou que a pesquisa do Ministério da Saúde tem como objetivo orientar ações de controle da dengue e antecipar os trabalhos de prevenção nos municípios considerados em estado de risco de epidemia.
Como sábado é dia de mobilização nacional e existe a necessidade de orientar e informar a população, apesar de todos os trabalhos já realizados pela Vigilância Epidemiológica, Reis pediu atenção especial do secretário municipal de Saúde, Urandy Rocha Leite. Por isso, pediu informações sobre como o município está se preparando para evitar uma possível epidemia de dengue levando em conta a proximidade da temporada de verão e o conseqüente aumento populacional nesse período.
Além de cobrar ações específicas neste sábado, o vereador também quer saber se é possível uma campanha de orientação constante e também envolver demais setores dos órgãos públicos para ajudar a divulgar as formas corretas de combate à dengue.
Chikungunya
De acordo com o Ministério da Saúde, até 25 de outubro deste ano foram registrados 824 casos de febre chikungunya no país, sendo 151 confirmados por critério laboratorial e 673 por critério clínico-epidemiológico. Do total, 39 são casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os outros 785 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional.
Desde que os casos foram confirmados no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou plano nacional de contingência da doença com intensificação das atividades de vigilância. A febre é causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypty (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintoma são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaléia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da febre é rara, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) sendo menos freqüente que nos casos de dengue. Na região Sudeste, foi identificado apenas um caso na cidade de Matozinhos, em Minas Gerais, segundo o Ministério da Saúde.
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