quarta-feira, 8 de junho de 2011

Reis pede informações sobre adesão ao Prouca

Programa Um Computador por Aluno atende
 22 municípios em 13 estados
Desde seu lançamento em 27 de dezembro do ano passado, o Programa Um Computador por Aluno (Prouca) já contava, em fevereiro deste ano, com a adesão de 22 municípios de 13 estados, segundo informações do Ministério da Educação e Cultura (MEC) que estima a entrega de mais de 70 mil computadores portáteis (laptops) às escolas públicas. Com o objetivo de beneficiar os estudantes do município com o programa, o vereador José Reis de Jesus Silva (PSB) apresentou na sessão desta terça-feira, 7, requerimento solicitando informações à Prefeitura sobre o interesse em aderir ao programa de inclusão digital nas escolas públicas, mediante a aquisição de computadores portáteis novos com conteúdos pedagógicos destinados ao desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem.
Os decretos regulamentando o Prouca, pela Lei 12.249, de 14 de junho de 2010, e instituindo o Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe), foram assinados em 23 de julho do ano passado pelo ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Integrante da política nacional de tecnologia educacional do Ministério da Educação, o Prouca teve início em 2008, em fase experimental, em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí, no Rio de Janeiro, e Palmas, em Tocantins. Para incentivar a compra de computadores, o Governo Federal disponibilizou R$ 660 milhões por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e uma série de incentivos fiscais aos estados e municípios que podem adquirir os laptops com recursos próprios ou por uma linha de crédito concedida pelo BNDES.
O valor de cada unidade custa R$ 344,18 para as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste e R$ 376,94 para o Nordeste e Sul, com entrega, garantia e instalação. Segundo a Assessoria de Comunicação do MEC, uma campanha em nível nacional deve começar ainda este semestre para estimular a adesão de mais municípios e estados. O programa também capacita professores e gestores e cabe às escolas escolher a forma de uso dos computadores. Cada equipamento tem quatro gigabytes de armazenamento, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de até 1,5 quilograma. O computador é equipado para rede sem fio e conexão de internet, além de itens de segurança.

Interesse
Devido à importância dessa tecnologia no aprendizado dos alunos do Ensino Fundamental e Médio, oferecendo infraestrutura, capacitação e oferta de conteúdos educacionais, Reis questiona a Prefeitura se já houve adesão ao programa. Caso positivo, pede cópia do termo de adesão. No caso de a Prefeitura ainda não ter aderido ao Prouca, o vereador quer saber quais os motivos que levaram o município a não se interessar pelo programa.
“Acredito que nosso município possa ser pioneiro em trazer esse programa para a região. Tenho procurado, em vários requerimentos, mostrar as ferramentas que os governos Federal e Estadual disponibilizam aos municípios. Esse é mais um programa interessante” Reis lembrou que em 2009, junto como colega de bancada, o vereador Amilton Pacheco, foi obtida por intermédio de emenda parlamentar do então deputado federal Márcio França, atual secretário de Turismo do Estado de São Paulo, verba de R$ 500 mil referente ao Programa Cidade Digital para instalação de internet gratuita e aquisição de lousas digitais interativas. “Acredito que possamos contar com o benefício este ano”, afirmou Reis que também defende a adesão ao Prouca como mais uma ferramenta importante de inclusão digital nas escolas públicas.
Apesar de ter apoiado o requerimento, a vereadora Solange Ramos questionou a falta de monitores. “Temos computadores ao longo do município jogados em salas fechadas e não temos monitores. Para que mais computadores? “A vereadora está coberta de razão, mas trata-se de um projeto diferenciado com objetivo específico. Os jovens conhecem essa ferramenta mais do que a gente”, afirmou Reis. Ele frisou a necessidade de proporcionar aos alunos alternativas para melhorar o aprendizado e, consequentemente, os índices de avaliação do ensino no município

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